quinta-feira, 29 de outubro de 2009 0 comentários

Esvazie-se de si mesmo!



Acredito que este será um pequeno texto, contudo tenho esperança que ele possa fazer você pensar em algumas coisas a ponto de perder sono. O texto que vou citar é conhecido de todos, embora a maioria o trate com elevada indiferença. Mateus 7:21-23 "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor,  não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não expulsamos demônios? E em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
Hoje com milhares de templos espalhados por todos os lugares podemos dizer que MUITOS estão ouvindo sobre Jesus.(não quero entrar na questão do tipo de evangelho que estão pregando) Se fosse possível realizarmos uma pesquisa com 100% destes ouvintes da palavra, chegaríamos no mínimo a uma estatística de que 99,9% destes se consideram cristãos. Com relação ao que Jesus afirmou no texto que você leu logo acima este números apenas comprovam o que Ele declarou "muitos me dirão naquele dia". Está claro que estamos falando de uma multidão de pessoas que ouviram sobre Jesus, seja por meio de um evangelho diluido ou não, mas que jamais aplicaram as suas vidas em corresponder em tudo com a vontade do Pai manifesta por meio da vida, do caráter e obras de Jesus. É bem provável que Jesus está se referindo a pessoas que se achegaram a Ele simplesmente por que não querem ir para o inferno, ou como é mais comum nos dias modernos, Ele está apontando para pessoas que se aproximam dEle para receber bençãos, curas ou ainda prosperidade mundana. Precisamos entender que Jesus não é apenas o caminho que te leva ao céu, Ele é o único que pode nos conduzir a presença do Santo sem sermos consumidos. Qualquer um quer ir para o céu, mas nem todos querem estar diante de Deus face a face. Até mesmo o diabo gostaria de voltar para lá desde de que Deus e Sua aterrorizante ira contra o pecado não estivesse lá. Talvez a pergunta que deveria ser feita não é se você quer ir para o céu, mas sim, você quer Deus? Você realmente está trabalhando o seu caráter, segundo Cristo, para um dia poder estar face a face com Ele? O centro da mensagem no texto que você leu indica que não importa se você é alguém que conhece a história de Jesus, se você é alguém que conhece todos os textos e instruções que por meio de parábolas foram ensinadas por Ele, se você é alguém que não falta em um culto por nada, se você é alguém que tem realizado muitos milagres, que tem profetizado, falado em outras linguas, que tem ofertado o seu dinheiro para a construção de um novo templo, o centro da mensagem deste texto é: Jesus conhece você? Preste atenção esta é uma pergunta profunda, então por favor não responda precipitadamente como uma criança imatura que diria que Ele te conhece antes mesmo que você tivesse nascido. Jesus, que conhece tudo o que foi criado tanto na terra quanto em todo o universo, te conhece? Naquele dia, preste atenção, somente Filhos serão reconhecidos pelo Cordeiro e poderão entrar no descanso e gozo eterno. Embora toda a humanidade (criaturas de Deus) tenha recebido, por meio do sacrificio de Jesus, a oportunidade de viver eternamente com Deus, somente os que creram e se entregaram inteiramente ao processo de serem feitos filhos de Deus serão recebidos com alegria nos ceús. É por isso que Deus nos enviou Jesus, o Filho em quem Ele tem prazer, para ser exemplo para nós de que tipo de filhos devemos ser se é que desejamos tê-Lo como Pai. Jesus veio promover para nós uma transferência de paternidade. Como criaturas com uma natureza de pecado, tínhamos por pai o diabo e tudo o que fazíamos era satisfazer a sua vontade uma vez que isso nos dava prazer carnal, de contra partida Deus têm uma vontade boa, perfeita e agradável para os seus filhos, que é viver com eles para sempre numa dimensão onde não há insegurança, medo ou morte, mas sim a plenitude eterna do Seu Amor. Logo, enquanto amamos a velha natureza, enquanto continuamos a praticar todas aquelas coisas que Deus abomina continuaremos a satisfazer a nossa carne e consequentemente estaremos reconhecendo o diabo por pai o que indica que desejamos passar a eternidade no "seu reino", o inferno.  Muitos chegarão a Ele dizendo Senhor, Senhor, eu fiz isso, fiz aquilo, em outras palavras estes estarão reinvidicando méritos como se por eles pudessem entrar no céu, com isso aprendemos uma coisa, devemos nos esvaziar e nos arrependermos até mesmo de nossas boas obras, até mesmo dos nossos atos de justiça, visto que não passam de trapos de imundícia diante de Deus e assim entendemos de uma vez por todas que se temos a possibilidade de ir para o céu o mérito é totalmente de Jesus. Não serão nossas boas obras exteriores, segundo o padrão do que o mundo julga ser bom que nos tornará aptos ao reino do céu, mas sim por meio de uma obra interior, primeiro de reconhecimento de que necessitamos desesperadamente de um salvador e segundo por sujeitarmos a nossa vida por completa aos ensinos do Filho de Deus. Se milagres, profecias, curas, ensino da palavra ou qualquer outro dom estão sendo operados através de você isso não deveria estar te dando confiança à respeito do céu, pois é bem provável que você está se deixando ser reverenciado e até mesmo adorado por pessoas obstinadas por estas coisas. O céu está aberto a pessoas que estão se esvaziando de si mesmos dia após dia num contínuo processo de transferencia de natureza (velho homem, novo homem), sendo assim cheios do Espírito Santo, correm pelo caminho da santidade para que possam ser abundantes no fluir da vida de Jesus. Todo aquele que se sujeita a este processo não tem Jesus apenas como salvador, mas também como Senhor de suas vidas.
Nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no reino do céu.
Nem todo o que diz sou cristão, entrará no reino do céu, pois o Pai conhece os que são seus.

Luciano Silva
quarta-feira, 21 de outubro de 2009 0 comentários

Nova Mensagem em Audio


Nova Mensagem em Audio compartilhada por Alex Sousa e Luciano Silva

Lei: um evangelho sem Graça!




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Não me chamem de Bispo!!!

Wesley era conhecido por seu temperamento equilibrado e disposição calma. Havia, porém, algumas coisas que conseguiam “tirá-lo do sério”.
Uma das ocasiões em que Wesley perdeu a calma foi quando surgiu um incidente envolvendo os dois homens de confiança que estavam à frente do trabalho missionário na recém-nascida república dos Estados Unidos da América, Francis Asbury e Thomas Coke.
Em 1784, Wesley havia autorizado a organização das sociedades metodistas na América como uma igreja independente da Igreja Anglicana (embora esse nunca fosse o seu desejo) e a ordenação de Asbury e Coke como superintendentes para servir às igrejas naquele continente. Ao invés de usar o termo indicado por Wesley, eles passaram a adotar o título de bispo.
Em 1788, Wesley escreveu uma carta indignada para Francis Asbury, que seria a última comunicação entre os dois:
… Mas em um ponto, meu querido irmão, estou um pouco receoso de que tanto o Doutor [Thomas Coke] quanto você difiram de mim. Eu me esforço para ser pequeno – vocês para serem grandes. Eu me arrasto no chão – vocês se empertigam. Eu fundo uma escola – vocês uma faculdade! Sim, e ainda colocam nela seus próprios nomes [Cokesbury College, derivado de Coke e Asbury]. Oh, tomem cuidado! Não procurem se tornar grandes! Que eu seja nada e Cristo seja tudo em todos!
Um exemplo disso, dessa sua grandeza, tem-me causado grande preocupação. Como você pode, como você ousa permitir que seja chamado Bispo? Eu estremeço, tenho arrepios só de pensar em tal coisa! Que os homens me chamem de patife, de tolo, de canalha, e ficarei contente; mas jamais, por meu consentimento, me chamarão de Bispo! Por amor a mim, por amor a Deus, por amor a Cristo, coloque um fim nessa história. [...]
Dessa forma, meu querido Franky, tenho dito tudo que está no meu coração. E que estas palavras, quando eu não mais estiver aqui, possam dar testemunho da sinceridade com que sou…
Seu afetuoso amigo e irmão,
John Wesley
A carta não mudou o ponto de vista dos líderes metodistas na América nem a prática usada até hoje na igreja fundada por John Wesley.
Fonte: Revista Impacto, edição 48.
domingo, 18 de outubro de 2009 0 comentários

Novo Artigo em Audio



Novo artigo da série. Volume 4 "Unção", ouça agora mesmo clicando aqui.

Produzido por Missões 2020 e Projeto Vem de Deus.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009 0 comentários

Interessante!!!

Estava fazendo algumas pesquisas na internet e encontrei uma reportagem (03/06/2006) publicada em um dos jornais mais conceituados dos Estados Unidos, o Washington Post. A materia fala sobre o impressionante crescimento global de igrejas caseiras e aponta para uma estimativa para os próximos anos de milhões de americanos aderindo este princípio bíblico.

"A igreja não está vinculada a um edifício ou confinada a um par de horas por semana, ele disse. "A igreja é uma forma de vida"

Confira a matéria através deste link. (Desculpe, mas está em inglês)

Se você gostaria de ler esta matéria em português, por favor deixe um comentário.
terça-feira, 13 de outubro de 2009 0 comentários

Atentando para a hospitalidade

Uma das principais características dos cristãos é a hospitalidade e em virtude disso não acredito que seja possível nos considerarmos cristãos enquanto negligenciamos ou pouco nos sujeitamos ao aperfeiçoamento deste atributo em nós. A verdade é que a hospitalidade é para a igreja o mesmo que o sangue é para o coração, se não houver sangue não haverá a mínima possibilidade do coração exercer sua função com excelência.
Lembro-me de muitas ocasiões em que fui hospedado na casa de irmãos, até então desconhecidos,  enquanto realizava algum trabalho missionário em suas cidades e confesso que na maioria das vezes pude verdadeiramente me sentir parte da família daquelas pessoas embora nunca os tivesse visto antes. Lembro-me ainda que foram poucos os lugares onde poderia dizer que não fui muito bem acolhido e ironicamente estes lugares geralmente eram casas de pastores, pois é.
Ao longo da bíblia somos ensinados a zelar por esta virtude, mas precisamos estar conscientes de que não se trata de uma mera atitude religiosa, como se fossemos obrigados por um tipo de lei, devemos sim, em amor, oferecer hospitalidade, principalmente nos dias de hoje, quando o individualismo está tão predominante e os muros que separam as casas estão cada vez mais altos. Pedro escreve em sua primeira carta no capítulo quatro, versículo nove, o seguinte: “Sede hospitaleiros uns para com os outros, sem murmuração”. A expressão “sem murmuração” esclarece claramente que tal atitude não deve ser manifesta de forma hipócrita, mas sim com prazer e disposição em servir, logo seria correto dizer que a hospitalidade é tanto o doar a si mesmo quanto o colocar seus recursos a disposição de outros, e penso que este segundo ponto seja o maior impedimento para que hoje muitos cristãos deixem de ser hospitaleiros e isso choca profundamente com as atitudes do próprio Jesus que jamais omitiu algo se si mesmo em prol do servir a outros, sendo assim, como cristãos, devemos saber que oferecer hospitalidade talvez seja a forma mais prática de demonstrarmos amor e além do mais, exercer hospitalidade, contribui diretamente com a verdade na qual fundamentamos nossa fé.(3João 3:5-8)
Em Mateus 25:35, encontramos que ao servir a outros e ao, por exemplo,  oferecermos pouso a desabrigados, é como se o estivéssemos fazendo diretamente ao Senhor. Em Romanos 12:13, Paulo nos instrui a compartilharmos os que temos com nossos irmãos em suas necessidades e em Hebreus 13:2 somos mais uma vez alertados a não nos esquecermos da hospitalidade. Se dermos a devida atenção a estes textos saberemos que qualquer um que se preocupa com estas coisas demonstra estar disposto realmente a morrer para que Cristo viva nele. É exatamente para isso que estamos aqui, para impactar o mundo através de uma vida vivida debaixo de princípios e atitudes que aprendemos do nosso Mestre com o único objetivo de que Ele seja conhecido por todos estes, que mergulhados em egoísmo, aguardam a manifestação dos filhos de Deus.
Creio que foi através deste e de muitos outros princípios vividos pela igreja primitiva o que possibilitou que milhares de pessoas fossem atraídos para o evangelho de Jesus naqueles dias, e hoje como igreja precisamos resgatar isso. Quando lemos o livro de Atos e vemos aqueles irmãos tendo tudo em comum, partindo o pão de casa em casa e Deus acrescentando diariamente novos irmãos àquela grande família, não há como deixarmos de desejar estas coisas, por isso, a igreja precisa voltar a ser identificada em meio as famílias, no contexto de suas próprias casas, onde a vida naturalmente acontece. O que eu realmente pretendo dizer através deste artigo é o que vem agora. Entendo que há muitas razões pelas quais os primeiros cristãos optaram por ser uma igreja que não se importou em construir templos, mas que se multiplicava de casa em casa, mas em específico quero citar uma destas razões e para isso precisamos entender um pouco da tradição judaica. De forma breve, precisamos saber que para um judeu convidar alguém para entrar em sua casa, se assentar a mesa e participar de uma refeição com ele, no mínimo o convidado deveria estar sendo investigado há algum tempo para se saber o máximo possível sobre sua fé e caráter. Esta é uma das razões pelas quais muitos se escandalizavam quando viam Jesus entrando na casa de publicanos e gentios e comendo com eles. O fato é que,  para um judeu, trazer alguém para dentro de sua casa, não só indica que ele está aberto a um nível de intimidade muito maior, o que demonstra o quanto ele deseja compartilhar a sua vida, mas também em sua tradição, segundo uma conversa que tive recentemente com o Stan, um irmão em Cristo, quando um judeu recebe alguém em sua casa e este é alimentado, ele deve também oferecer segurança para tal pessoa por pelo menos o tempo em que esta pessoa permanecer com o alimento dentro dela, ou seja, mais ou menos umas 30 horas. Eu sei que isso parece um pouco estranho, pelo menos foi o que achei quando o Stan compartilhou comigo sobre isso, mas o fato é que, todo aquele que se prontifica a receber alguém em sua casa deveria se sentir tão honrado quanto a própria pessoa que está sendo recebida, pois segundo o verdadeiro cristianismo toda a oportunidade de servir é sinônimo de honra, bem como o dar é sempre melhor do que o receber. Comecei a refletir sobre isso com mais atenção quando reli o texto de Apocalipse 3:20 quando Jesus diz: “Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Agora, conhecendo mais um pouco da tradição judaica, posso claramente entender que o que Jesus esta dizendo aqui é que Ele deseja ser um amigo íntimo e que deseja que compartilhemos toda a nossa vida com Ele, da mesma maneira como Ele mesmo se deu a nós sem restrições. Outra coisa que também aprendo como igreja, é que, se eu não abro a porta da minha casa com alegria, principalmente,  para os meus irmãos em Cristo é certo que sou alguém que não está muito interessado em compartilhar intimamente a minha vida com outros  e tal atitude evidencia somente uma coisa, não estou interessado em comunhão real. Sabemos que pessoas que se relacionam apenas através de encontros superficiais e esporádicos estão longe de atender um dos principais quesitos para o SER IGREJA, a comunhão real, logo fica fácil notar quão longe da realidade cristã estão todos aqueles que se mostram satisfeitos com meros momentos de confraternização, que acontecem em dias e hora pré-programados onde não correm risco algum de serem verdadeiramente conhecidos e a única razão para tal conformismo é que assim fica muito mais fácil aparentar ser o que não são.
Já no ambiente familiar tudo é posto a prova, cada palavra, pensamento, afirmação ou mesmo as mais sutis intenções do coração, com o tempo passam a ser conhecidas de todos, pois aonde se preza por verdadeira comunhão não há como maquiar a verdade ou escondê-la atrás de máscaras.
Finalizando, se você têm a sua casa como sendo o seu lugar seguro e íntimo e não deseja fazer dela uma estrutura que te impede de ser um cristão, então passe a se dedicar em servir a outros, compartilhando segurança, transparência e acima de tudo verdade, principalmente para com os da família da fé. Lembre-se que a bíblia diz que muitos por se dedicarem a hospitalidade, sem saber hospedaram anjos, então fique atento e não perca mais estas oportunidades preciosas, pois alguém pode bater em sua porta ainda hoje.


Luciano Silva

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Mensagens em Audio




MENSAGENS SIMPLES 
PARA PESSOAS HUMILDES

Como podeis crer buscando glória uns dos outros?
Compartilhado por Marcelo e Luciano

Parte 1

Parte 2






LEI- Um evangélho sem Graça!
Compartilhado por Alex e Luciano




quarta-feira, 7 de outubro de 2009 0 comentários

A Motivação Correta...

A MOTIVAÇÃO CORRETA PARA SERMOS SIMPLESMENTE IGREJA.

   É fato que os dias nos mostram que há um número crescente de pessoas abandonando os sistemas religiosos dos homens para seguir uma vida cristã simples e verdadeira, no mínimo focada em princípios bíblicos e não em regras, normas, estatutos e tradições humanas.
Tenho tido a oportunidade de conversar sobre estas coisas com irmãos por toda a nação, bem como com os irmãos com quem tenho comunhão na cidade onde moro, onde temos visto com clareza e entendido que este despertar é produto da manifestação de Deus em meio a esta tão grande apostasia que cresce desenfreada no seio da igreja moderna. Já escrevi sobre isso, mas gostaria derepetir que nada na bíblia nos diz que dois mil anos depois do nascimento da igreja a mesma estaria em uma condição espiritual melhor ou privilegiada, muito pelo contrário, ela nos aponta para uma apostasia tal que a multidão morna e predominante se encontraria tão cega a ponto de acreditar que estariam sob a luz, quando na verdade tal luz, são trevas e que por sinal quão grande seriam estas trevas. Acredite ou não, aceite ou não, esta é a aterrorizante realidade da igreja moderna com seus templos lotados de pessoas vazias, que às vésperas do arrebatamento se apresentam obstinadas por prosperidade, status, poder e títulos  eclesiásticos.
   Pois bem, como disse, muitos estão tendo olhos para todas estas coisas e a medida em que cresce o inconformismo dentro dos seus corações eles estão se voltando para a verdade, procurando retomar a essência da igreja, mas há um perigo muito grande neste processo de transição, pois em virtude de nossa formação cristã, corremos o risco de sutilmente, quase que de forma imperceptível, cairmos no mesmo erro e em pouco tempo começarmos a criar um novo sistema fora do sistema e consequentemente fora da bíblia. Quando, junto aos meus irmãos, estávamos passando por este processo de transição, cometemos dezenas de erros e quando menos esperávamos lá estávamos nós ritualizando alguma coisa aqui, tornando artificial outras ali, mas graças a Deus o tempo, a sinceridade em nosso coração e a consciência de que devemos nos sujeitar uns aos outros permitiram que Deus nos colocasse novamente nos trilhos, não que hoje nos encontremos isentos de falharmos, muito pelo contrário, enquanto estivermos neste mundo seremos alvo constante do diabo, contudo temos vigiado, orado uns pelos outros, encorajado uns aos outros e assim  pela graça e misericórdia do Senhor não temos caído.
É importante citar que no início, embora estivéssemos conscientes da verdade, nossa motivação era de alguma maneira fortalecida de forma carnal, então, poderia se dizer que eramos um tipo de grupo cristão anarquista, revoltados por termos sido alimentados com enganos durante tanto tempo, mas o que quero enfatizar é que estamos crescendo, estamos deixando as coisas de criança, já não usamos mais fraudas, então posso dizer que a habilidade de se limpar sozinho tem nos tornado mais sábios em vários aspectos e um deles é a consciência de que se em outro tempo fomos enganados é porque não nos dávamos o luxo de buscar a verdade por nós mesmos, nos achávamos confortáveis daquele jeito, sem um compromisso real com Deus e sem assumir responsabilidade direta com o Seu reino.
Pensando na edificação da Igreja, para que outros possam usar de sabedoria e assim de alguma forma evitar os mesmos erros, senti desejo de escrever sobre pelo menos quatro motivações erradas que devem ser evitadas neste processo de libertação dos sistemas dos homens. São elas:

1º-  REPROVAÇÃO GENERALIZADA
Precisamos entender que a igreja moderna (quando digo "igreja moderna" estou me referindo ao sistema regido por interpretações diversas de homens religiosos) não omitiu princípios bíblicos, simplesmente adaptou estes princípios às suas doutrinas teológicas visando de alguma forma serem beneficiados vivificando pontos específicos da lei os quais foram abolidos por Cristo mediante a Nova Aliança. Então é preciso ter muito cuidado para não pensarmos que tudo o que aprendemos foi em vão e assim alimentar uma motivação errada de reprovação generalizada. Princípios são princípios e devem ser aprendidos e obedecidos principalmente quando se tem o desejo de resgatar a essência da igreja como é o nosso caso.

2º-  NÃO ATENTAR PARA PRINCÍPIOS
A igreja moderna sustenta posições e cargos, enquanto a bíblia fala de funções. Estes cargos são exercidos sob um principio de cadeia de comando, onde um está acima do outro, já na bíblia vemos que Jesus ensinou aos Seus discípulos que o menor é o maior no reino de Deus e aquele que deseja ser grande, seja servo de todos. Tudo isso é muito claro para nós, mas onde pode estar a motivação errada? Está no fato de desprezarmos funções necessárias para a edificação da igreja, como a função de apostolo, profeta, evangelista, pastores, mestres etc... Não podemos cometer o erro de olharmos para a banalização que a igreja moderna está fazendo com estas funções e assim  simplesmente eliminá-las ou desmerecê-las. Estas funções são bíblicas e se Deus permitiu que Paulo falasse sobre elas é porque são importantes, logo precisamos entender a maneira correta de reconhecê-las em meio a igreja, mas jamais desprezá-las.

3º- ALIMENTAR A AVAREZA
Creio que não é preciso falarmos sobre o abuso com base na doutrina sobre dízimos e ofertas, bem sabemos que é repugnante, mas tomemos cuidado para não sermos motivados pela avareza. Particularmente sempre achei 10% uma miséria quando se trata de alcançar vidas que valem mais que o mundo inteiro e também costumo dizer que para você deixar de dar 10% deve estar preparado para dar tudo quando Deus lhe pedir, contudo o que tenho visto em  meio a alguns grupos caseiros é que simplesmente se viram livres dos 10% podendo assim direcionar o mesmo para custear um pouco mais de suas vaidades e projetos tolos com este mundo, enquanto continuam fazendo vistas grossas para as necessidades do seu próximo, dos pobres, órfãos e viúvas.

4º- NÃO PRIORIZAR COMUNHÃO
Pessoas religiosas frequentadoras de algum tipo de denominação, quando não por obrigação por serem incumbidos de alguma tarefa, alimentam um sentimento de missão cumprida quando se fazem presentes em todas as duas ou três reuniões semanais, onde vão, assistem um culto minuciosamente programado e depois voltam para o seu mundo particular. Quando alguns se encontram libertos deste tipo religiosidade passam a sustentar uma ideia de que não precisam priorizar os encontros onde juntos vão estar gerando comunhão real, participativa e produtiva, visando a edificação do corpo e acredito que este provavelmente seja o maior erro que podemos cometer, pois se não há disposição para passarmos um tempo de qualidade juntos, jamais haverá comunhão real, se não há comunhão real, não há uma família, se não há uma família, não pode jamais ser igreja de Cristo. Certa vez Jesus disse: "Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, este é meu irmão, irmã e mãe", o que Ele está dizendo é que se temos Deus por Pai e desejamos ter algo nesta terra, este algo é termos uns aos outros, sermos família e consequentemente sermos um Corpo totalmente ligado e governado por Cristo o cabeça, logo qualquer um que não prioriza o tempo para gerarmos comunhão, demonstra claramente não estar ligado ao Corpo.


É isso. Oro para que o Senhor nos fortaleça nestes dias e que principalmente nos faça sensíveis a tudo quanto o Espírito Santo está a dizer às igrejas nestes dias.

Luciano Silva



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Você é Salvo?


Bem acho que esta é uma pergunta que todos estamos condicionados a afirmar positivamente. Porém, a verdade é que trata-se mais do nosso desejo de sermos salvos do que propriamente da nossa dedicação em permanecermos salvos até que de fato sejamos. Mas o que nos motiva à salvação? O fato de que de forma alguma desejamos ser condenados e passarmos a eternidade no inferno? O fato de que estamos ansiosos pelos galardões que nos esperam? O fato de que vamos definitivamente conhecer  o céu e ver exatamente como tudo é por lá? Receio que estas são as motivações da maioria dos crentes que se dizem salvos. Não estamos apenas supondo que seja, estamos afirmando isso com base no que vemos e ouvidos da parte da maioria dos "santos salvos". Como é possível percebermos isso? Quando olhamos pessoas se sujeitando a todo o tipo de religiosidade, por medo de perder a salvação. Quando pessoas seguem a tradição de homens e se sentem seguras. Quando pessoas se dedicam a obras de caridade como se pudessem ser salvas por suas próprias obras. Quando pessoas ensinam que suas placas denominacionais são as únicas que podem te conduzir a verdade e supostamente ao céu. Quando pessoas se auto-flagelam ferindo o próprio corpo com o intuito de receber algum tipo de favor de Deus. Quando pessoas cegamente seguem homens simplesmente porque os tais afirmam ser homens de Deus, profetas de Deus, apóstolos de Deus. Saiba que é assim que se identifica pessoas que provavelmente passarão a eternidade no inferno e não com Deus. Se você está chocado com esta afirmação já é um bom começo. Pelo menos conseguimos fazer você pensar um pouco.
Sabe qual a única coisa que deve nos motivar a querermos passar a eternidade no céu? Não são os anjos, não são seres viventes, não não os galardões, não é a nova Jerusalém, não são os mistérios ainda não revelados, não é ver Paulo, Davi ou Abraão, não são as ruas de ouro, não é o rio que brota do trono de Deus, mas simplesmente e unicamente, Deus. É para estar para sempre com Deus é que devemos buscar a salvação. Nada do que tem no céu teria valor algum na eternidade se Deus não estivesse lá. Se não pudéssemos estar diante dEle, olhar nos seus olhos, contemplarmos Sua glória, Sua beleza, Sua santidade, Sua Justiça e Seu constante e perpétuo amor por nós. É isso que nos motiva! O que é preciso fazer para não ficarmos de fora deste momento maravilhoso que durará para todo o sempre? Preciso ser tocado emocionalmente por um sermão minuciosamente elaborado ou por uma bela canção, levantar a minha mão e repetir uma simples oração que tomará apenas cinco minutos do meu tempo? Preciso ter o meu nome escrito em um cartão de membro ativo de alguma denominação? Não! Você precisa crer em Jesus! Talvez você diga, mas eu acredito em Jesus. Espere ai, você não prestou atenção, estou falando em crer em Jesus com todas as tuas forças, com toda a sua alma, com o mais alto nível de convicção que um ser humano pode chegar a ter. Não se trata de vestir uma camiseta com uma mensagem bíblica e muito menos de cantar o tempo todo canções que falam sobre o que Ele pode te dar ou fazer por você. Entenda, é muito mais que isso. Estou falando de você perder a sua vida, morrer e deixar que Jesus possa verdadeiramente viver em você. É entender que a sua vida está nEle e que fora dEle não há vida alguma. Estou falando de você odiar tudo o que Deus odeia e amar tudo o que Ele ama. Sim, a salvação é de graça, mas Ele não disse que seria simples. Quando Jesus morreu na cruz e levou sobre si os pecados de toda a humanidade nós ainda não eramos nascidos, nós ainda não existíamos neste plano terreno, consequentemente não havia um saldo negativo de pecados do qual pudéssemos ser acusados e culpados. Mas, quando fomos gerados e pela primeira vez respiramos o ar deste mundo, quando fomos concebidos, o fomos em pecado e este pecado foi automaticamente imputado em nós. Crescemos e logo percebemos que somos pecadores num mundo dominado pelo maligno, mas nem tudo é lamento e dor, teve um alguém que veio até nós, esteve entre nós, nos trouxe boas novas e morreu em nosso lugar. Ele morreu a morte que nos separaria de Deus para sempre. Sua vida alcançou o mais alto padrão que alguém poderia ter no intuito de revelar o quanto Deus nos ama e deseja estar conosco, mas ainda assim Ele foi rejeitado por muitos e continua sendo rejeitado por muitos nos dias de hoje. Ele continua não sendo o centro na vida de muitos e sim um mero acessório para a salvação e o pior, estas são atitudes de pessoas que se dizem cristãs! Oh, Senhor tenha misericórdia de nós.

Por causa de Jesus, podemos e devemos nos arrepender a todo o momento, uma vez que sabemos que temos uma natureza pecaminosa. É esta natureza que nos obriga a nos esforçarmos para permanecermos salvos. Por isso o reino de Deus é conquistado com esforço. Não se iluda com esta história do salvo uma vez, salvo para sempre. Esta é mais uma mentira do diabo para que você se conforme e se conforte com as coisas deste mundo. Se realmente desejamos ser salvos, nossos pés podem estar nesta terra, mas nossos olhos não podem desviar por um minuto se quer de Jesus. Na bíblia encontramos o seguinte critério para a salvação: "Se você crer e for batizado será salvo, mas se não crer já está condenado. Agora leia com muita atenção, você não deve somente crer em Jesus para ser salvo, você precisa crer em Jesus e isso implica crer em tudo o que Ele nos ensinou, em tudo o que Ele nos ordenou sem nenhuma exceção. Se por um momento permitirmos que o nosso orgulho carnal, nossas razões carnais nos coloquem do lado de fora do centro da vontade de Deus revelada a nós por meio do Jesus, então automaticamente nos encontramos fora do plano de salvação por nossas próprias escolhas. Não podemos acreditar no Jesus que nos trouxe salvação para estarmos com o Seu Pai ao mesmo tempo em que negamos o Jesus que nos trouxe as regras e os deveres a serem seguidos e obedecidos dentro do reino do Seu Pai. Cada um deve carregar a sua cruz. Isso significa diariamente, que por sua vez significa vigiar para permanecer salvo. Aquele que está em pé cuide para não cair. Não deixe faltar o azeite. Esta cruz que devemos carregar todos dias se torna menos pesada a medida em que nos desprendemos das coisas deste mundo, das paixões deste mundo, dos prêmios deste mundo, da glória deste mundo. Nos momentos em que ela, a cruz, parecer pesada demais, Ele prometeu nos ajudar e nos fortalecer, para que possamos vencer e assim sermos participantes da vitória daquEle que mesmo sendo Deus se fez homem, enfrentou o mundo e venceu o mundo.
Talvez agora que você teve tempo para avaliar o seu próprio cristianismo podemos voltar e perguntar sobre a sua salvação. Está claro que nenhum homem pode dizer a outro homem se este é salvo ou não. Deus é quem sabe. No entanto podemos olhar para nós mesmos e compararmos nossa vida com os ensinamentos de Jesus. Se estivermos fora de alguns dos Seus princípios depois de termos sido esclarecidos da verdade, estamos em perigo. A bíblia diz que para os que receberam a verdade e a rejeitaram já não resta mais sacrifícios por seus pecados e assim são considerados como o cão que volta ao seu próprio vômito, como a porca que depois de lavada, voltou a se revolver na lama. Não se iluda com os meios práticos e confortáveis de se obter salvação ensinado por homens religiosos que só se importam em vê-los sentados nos bancos de suas congregações duas ou três vezes por semana. Não tente tornar confortável o caminho estreito por que ele definitivamente não é. Vivemos num mundo dominado pelo diabo, acorde, você deve ser inimigo deste mundo. Você deve odiar o pecado que este mundo tanto ama. Se você realmente acredita em Jesus, não deve apenas passar pela porta estreita, deve permanecer no caminho estreito até que o dia do Senhor chegue pra você. Não há como servirmos a dois deuses. Não há como servir ao único Deus verdadeiro enquanto continua brincando com os brinquedos do deus deste mundo. Não se iluda! Não... se... iluda! Arrependa-se dos seus pecados, concentre-se em Jesus e sujeite a sua vida a vontade dEle  que é boa, perfeita e agradável. Comece a mudar hoje, pois na eternidade tudo o que você não vai querer é receber uma notícia indesejável do tipo "apartai-vos de Mim pois não vos conheço.” Quão triste e aterrorizador será aquele dia para muitos. Sim, ali haverá choro e ranger de dentes!

"Conheço as tuas ações, que não és nem frio nem quente. Quisera eu que fosses frio ou quente. Assim, porque és morno, e não és nem quente nem frio, vou vomitar-te da minha boca."
Apocalipse 3:16

Luciano Silva

terça-feira, 6 de outubro de 2009 0 comentários

Escravo de que ou de quem?



Todo o homem e toda a mulher se fazem escravos de algo ou de alguém. A medida em que crescemos acreditamos estar alcançando algum tipo de liberdade quando na verdade é exatamente o oposto o que está acontecendo. Crescemos e a cada dia nos fazemos mais e mais prisioneiros de tantas coisas e passamos a ser escravos dos desejos, dos sonhos, dos projetos, do orgulho, da vaidade, das razões, da ambição, do medo, do ódio, da falta de perdão, dos vícios, da mentira, da solidão, de remédios, do trabalho, do pecado e por fim escravos de nós mesmos. Realmente é vasta a lista dos cárceres privados em que nos colocamos ao longo de nossas vidas e o fato é que embora em algum momento possamos sentir levemente o refrigério da brisa da liberdade, está liberdade não é real uma vez que ela é experimentada raramente e o seu fim sempre gera um tipo de choque que nos traz de volta a realidade e então podemos novamente perceber que as correntes ainda estão ali, elas jamais nos deixaram.

A parte irônica de tudo isso é sabermos que são as nossas próprias vontades que nos tornam escravos, são as nossas vontades geradas em nosso próprio coração, o qual é tão enganoso, que nos levam a um final jamais desejado e é só uma questão de tempo para nos encontrarmos amargurados e percebemos que há um imenso vazio dentro de nós que é impossível de ser preenchido por qualquer uma das coisas que possamos gerar ou conquistar por nós mesmos ao longo de nossas vidas tão curtas. Seria a liberdade em si um tipo de fábula, mero produto da imaginação e anseio da alma do ser humano? Não. A liberdade é real, contudo só há um caminho para recebê-la em sua plenitude e este Caminho é o único capaz de nos conduzir e nos levar ao conhecimento do propósito da nossa existência, é o único capaz de nos levar ao sentido da nossa vida, é o único capaz de nos revelar a verdade sobre tudo. Jesus é o Caminho para a Verdade e a Vida e o único capaz de nos preencher em todos os sentidos, pois somente nEle encontramos a essência de toda a criação. O escravo é aquele cuja vida é moldada por seu dono, logo todo aquele que acredita ser dono de si mesmo está predestinado a um vazio na alma, sendo assim nossa vida consiste em um tempo que nos foi dado para encontrarmos o Caminho e seguirmos por Ele, só temos esta vida para isso e se no final não atentamos para isso seremos condenados a vivermos eternamente com este vazio na alma. Eu sei, é aterrorizante, mas esta não é a vontade daquEle que nos criou e a prova disso é o Seu próprio Filho, Jesus. Outrora eramos como uma carga condenada, completamente escravizados pelo pecado, tendo o diabo como nosso dono, mas Ele veio e nos comprou com o Seu próprio sangue, sim, foi um alto preço. Por direito Jesus se fez nosso Dono, contudo não procurou reivindicar tal direito e exercer domínio sobre nós, pelo contrário preferiu nos oferecer liberdade para escolhermos a quem desejamos servir com a nossa vida, se ao antigo dono, o diabo, ou a Ele, o Autor da vida. Quando aplicamos o nosso coração em ouvir e aprender sobre Deus, logo vamos descobrir que Sua vontade se apresenta para nós sendo boa, perfeita e agradável e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, logo escolher Jesus como nosso Senhor é a única escolha racional que podemos fazer e embora grande parte da humanidade esteja correndo em busca de tantas coisas, principalmente de posições e títulos, a maior posição que podemos ter é sermos servos de Deus e o maior título que podemos almejar é sermos escravos de Cristo, porque nEle e somente por meio dEle somos verdadeiramente livres. Tenhamos isso em nossa mente, fomos comprados por um preço, logo toda a nossa vida deve ser moldada pela vontade daquele que nos comprou. Embora não pareça se trata de algo simples, você precisa servir alguém, se não for Ele, será qualquer uma das coisas que citei anteriormente, e neste caso o final nunca é onde acaba, mas sim, como acaba. Jesus nos propõe liberdade de fato e se O aceitarmos devemos acabar no centro de Sua vontade, ou seja, no lugar onde todo e qualquer vazio da alma é preenchido, onde todas as questões encontram repostas, onde todos os nossos anseios são saciados.

Gostaria de citar um texto bíblico, está em Romanos 6:16:

"Não sabeis vós que a quem vos oferecerdes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

Este texto esclarece o fato de que não há um meio termo, todos somos escravos de algo ou de alguém a diferença é que se escolhermos ser escravos de Cristo, Deus já não nos chama de servos, mas de filhos,(Gal 4:7) ou seja, deixamos de ser apenas criaturas sob uma natureza pecaminosa e passamos a ser filhos restaurados por meio do arrependimento. Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo, por tanto se apresse em tê-lo como Senhor de sua vida e seja de fato livre.


"Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."(João 8:36)


Luciano Silva




quinta-feira, 1 de outubro de 2009 0 comentários

Novo e-book Grátis

Mais alguns dias e você poderá fazer o download deste ebook gratis produzido por M2020. O mesmo está em fase de correção, mas você pode ler em seguida uma breve introdução.


“Meus argumentos pessoais podem soar agressivos em algum momento e por isso podem até ser refutados, mas nada poderemos fazer quanto aos textos referidos, pois será pelo sujeitar-nos ou não a eles que todos seremos julgados.”
Luciano Silva

Há um crescente em meu coração, com uma urgência. Algo que chegou e não quer me deixar. Trata-se de algo diferente dos pensamentos e motivações que tive em outros momentos da minha vida. O que vou compartilhar neste livro tenho recebido como uma cobrança constante, ao mesmo tempo em que cresce em mim como uma profunda inquietação, sinto que está fervendo, logo me pergunto como eu poderia pensar ou mesmo acreditar que é possível reter este fogo que está me consumindo e impedir que se espalhe?
Durante um bom tempo me pus a pensar: haveriam outros irmãos e irmãs espalhados pelo mundo sentindo a mesma coisa? Graças a Deus, hoje tenho certeza que sim e agradeço a Ele por estar me dando a oportunidade de conhecer e falar com alguns destes irmãos e irmãs que para minha surpresa não são poucos, são milhares, espalhados por todos os cantos do planeta.
Há um remanescente sendo levantado, um povo que se preocupa com o testemunho de Deus, assim como aquela pequena porção da tribo de Judá, os únicos dentre as doze tribos que mesmo depois de anos no cativeiro babilônico se importaram em voltar e reconstruir Jerusalém, preparando o cenário para a primeira vinda de Jesus. Diante do que tenho visto e ouvido, creio que assim sucederá também na segunda vinda do Rei da Glória. Há milhares deixando a Babilônia dos dias de hoje, passando a viver a liberdade que Cristo conquistou para o Seu povo e o que é mais maravilhoso é que não há nenhum tipo de movimento nominal ou marketing para isso, mas o próprio Deus está constrangendo os filhos, colocando as Suas leis nas suas mentes e nos seus corações.
Quanto ao que estou sentindo, aos poucos começo a encontrar um significado mais preciso da expressão de Paulo quando declarou “ai de mim se não pregar o evangelho”, ou ainda como declarou Isaías diante da glória de Deus  “ai de mim que vou perecendo”. Assim, sinto que devo dizer, ai de mim se não liberar este fogo! Ai de mim, se simplesmente me sentir salvo e me calar mergulhado em profundo conformismo e indiferença diante de tantos que olham, mas não enxergam, que escutam, mas não ouvem.
Sinceramente, espero no Senhor que este pequeno fogo de alguma maneira possa incendiar o grande bosque do conformismo do cristianismo moderno, arrancando as escamas dos olhos de milhares de irmãos e irmãs que foram cegados pelo sistema religioso que a muito tempo se assentou como rei soberano sobre a ignorância de alguns e a simplicidade de outros.
Nos últimos dias tenho acordado de madrugada e orado ao Senhor como nunca o fiz em meio a tantos anos. Não me refiro a horas de joelhos ao lado de minha cama falando de coisas que imediatamente ao terminarmos percebemos que muito pouco do que dissemos teve algum sentido, e então, depois de alguns minutos, nos achamos exaustos e voltamos para o conforto dos sonhos, aquecidos sob um edredom. O que me refiro é muito mais simples e profundo,  ou talvez, de forma mais sincera, apenas verdadeiro.
Tenho aprendido na prática que não é necessário muitas horas para se dizer a verdade quando realmente estamos constrangidos a oferecê-la ao Senhor.


"Em breve completo para você baixar" 
 
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