quarta-feira, 20 de abril de 2011 0 comentários

Um Evangelho honesto!

(A vida cristã) não é vida que no início seja lindamente ampla e que, à medida em que você prossegue, vá ficando cada vez mais estreita. Não! Já desde o portal, no próprio caminho de entrada a essa vida, há vereda estreita. . . Muitíssimas vezes têm-se a impressão de que ser cristão é, afinal, bem pouco diferente de não ser cristão, de que você não precisa pensar no cristianismo como uma vida estreita, mas como algo atraente, maravilhoso e emocionante, e de que entramos ali formando multidões. Isso não está de acordo com nosso Senhor.

O Evangelho de Jesus Cristo é por demais honesto, para ficar dirigindo convites dessa natureza às pessoas. Ele não tenta persuadir-nos de que se trata de algo fácil, sendo que só mais tarde começaremos a descobrir quão difícil é realmente. O Evangelho de Jesus Cristo apresenta-se franca e incondicionalmente como algo que começa com uma entrada estreita, com uma porta estreita. . .

É-nos dito logo no início deste caminho da vida, antes de começarmos a marcha, que se queremos percorrê-lo há certas coisas que terão de ser deixadas de lado, para trás de nós. Não há espaço para elas passarem, porque temos que começar entrando por uma porta estreita e apertada. Gosto de imaginá-la como um torniquete.

A porta é bem parecida com um torniquete que admite uma pessoa por vez, e somente uma. E é tão estreita que há certas coisas que você simplesmente não pode levar com você. Desde o começo o caminho é exclusivo, e importa que examinemos o Sermão da Montanha para vermos algumas coisas que é preciso deixar atrás.

A primeira coisa que deixamos para trás é o que se chama de mundanismo. Deixamos atrás a multidão, o modo de viver do mundo. . . O modo cristão de viver não goza de popularidade. . . Você não pode levar a multidão em sua companhia na carreira da vida cristã; esta, inevitavelmente, requer rompimento.

por Martin Lloyd Jones
segunda-feira, 18 de abril de 2011 0 comentários

DEFESA, NÃO ATAQUE!

  Há vários abismos no mundo que permeiam nossa caminhada com Cristo. Precisamos estar atentos, vigiando e orando para que nossos pés não vacilem. Mas como se não bastasse muitas vezes nós mesmos, através de algumas atitudes sob motivações erradas, acabamos criando alguns abismos extras e quando nos damos conta nos vemos em queda livre. Qualquer ação, por mais nobre que pareça ser, se ela estiver sendo impulsionada por motivações erradas, as consequências serão drásticas. Talvez um exemplo bem simples seria daquelas pessoas que fazem o bem, esperando recompensas ou aplausos. A bíblia diz que estes já receberam sua recompensa.
Mas enfim, o que quero destacar neste artigo trata de uma atitude comum, porém não bíblica, que a maioria daqueles que deixaram ou estão deixando os sistemas denominacionais acabam sustentando, que é uma desordenada rajada de criticas as pessoas que ainda permanecem nestes sistemas. Isso é muito perigoso, pois temos que saber dividir muito bem as coisas para não acabarmos negligenciando a razão principal pela qual nos movemos em fé, que diz respeito ao amor pelo próximo. Este amor não deve fazer  acepção de pessoas de forma alguma. Precisamos saber que há uma grande diferença entre defender a sã doutrina, e, atacar pessoas que sustentam práticas que não condizem com os ensinamentos de Cristo. Lembremos que a medida com que julgarmos seremos julgados, por tanto não esqueçamos de onde saimos, que em outro tempo nós também fomos muitas vezes iludidos com muitas doutrinas estranhas a Biblia. É certo que a verdade precisa ser pregada. Paulo mesmo declarou que ele foi levantado para defesa da sã doutrina, contudo quando nossa motivação para isso é alimentada de forma carnal e não em amor, então de fato ainda não entendemos nada do que Cristo esta a nos mostrar. Sendo assim nossa posição deve ser sempre de defesa e jamais de ataque. A verdade por si só destrói todo o resto, então, como homens, não temos nada a acrescentar a ela, cabe a nós apenas a responsabilidade em vivê-la e assim difundi-la em amor. 
Quando escrevo ou falo algo contra determinada doutrina, jamais fixo os meus olhos nos portadores de tal ensino, pelo contrário, procuro colocar a verdade, em que acredito, como uma forma de amá-los e ajudá-los a pelo menos pensar a respeito e quem sabe reconhecerem o erro, afinal todos estamos sujeitos a errar. Até ontem eu sustentava coisas que hoje não me servem mais e isso acontece porque temos uma grande dificuldade em ouvir e de entender a voz de Deus. Cada um passa por um processo, uns são mais rápidos e outros nem tanto, mas mesmo assim o Senhor continua sendo paciente, longânimo e assim Sua misericordia nos alcança a cada manhã. Eis aqui uma grande lição a ser aprendida. 
Concluindo estejamos atentos, pois a força que dispensamos em defender a sã doutrina não pode superar a força que empregamos em amar as pessoas, mesmo aquelas que rejeitam a verdade. 
Não por força nem por violência!




quinta-feira, 14 de abril de 2011 0 comentários

O Censo góspel

Conte o povo e depois quarde o resultado na sua estante de vaidades.
  Coisa que me deixa profundamente inojado é ouvir "pastores" se gabando do número de pessoas que estão freqüentando seus sacro-prédios. Eu já tinha esquecido disso, pois passei quase doze anos ouvindo este tipo de besteira orgulhosamente compartilhada por centenas de líderes. Lembro-me de "pastores", que ao final de cada culto pareciam ter apenas duas preocupações: 1º quanto entrou de oferta e 2º quantas pessoas estavam presentes na reunião. Pois é...

Nestes dias um destes apareceu aqui no nosso estudio solicitando alguns serviços e de cara já foi apresentando as suas credenciais ministeriais. Sim, ele dizia que em apenas um ano eles já tinham aberto mais de seis templos por varias cidades, que assim a obra esta crescendo.(?)
É lamentável encontrar este tipo de motivação sendo sustentada no coração de pessoas que dizem servir a Jesus, pois no final vidas se tornam meros números dentro de um fichário no arquivo morto da "igreja". 

Jesus amou o mundo, mas não estava interessado em ter uma multidão seguindo Ele, cujos os corações estariam apenas buscando saciar suas vaidades carnais, do tipo que louvam com os lábios, mas o coração está longe dEle. Jesus gastava tempo com discípulos, homens e mulheres que realmente estavam interessados no Seu ensino e assim se apresentavam dispostos a morrer a cada dia se sujeitando aos Seus princípios. Hoje qualquer freqüentador de templos é considerado mais um na soma do fim do mês. Não importa quão mentiroso ele(a) seja, enganador, blasfemador, avarento, ganancioso, soberbo, contencioso, repreensível... uma vez que ele esteja ali, sem contrariar nada do que o seu líder fale e faça, tal cidadão será sempre bem vindo. 
Dentro deste tipo de critério para estes líderes os "santos" precisam ser apenas mudos e genero$os.

Devido a este tipo de negligência é que o mundo blasfema contra Deus. Cancei de conversar com pessoas que dizem amar a Deus e Jesus, mas jamais poderiam viver com os evangélicos de hoje, pois a maioria não passa de uma casca, como um sepulcro polido por fora, mas apodrecido por dentro. De fato não são culpados sozinhos, pois estão sendo feitos discípulos dos próprios líderes que escolheram. Mas Jesus nos diz para sermos discípulos exclusivos dEle, sermos imitadores dEle e não de homens inchados de religiosidade. 

Ser um cristão é caminhar em novidade de vida, a igreja é a expressão de uns com os outros se ajudando mutuamente a permanecerem firmes na sã doutrina. Desta forma não podemos negligenciar a exortação, pois ela é a maior demonstração de amor que podemos expressar a um irmão(ã). 
Onde há o Espírito Santo, há liberdade para isso. Se um irmão diz ter recebido nova vida em Cristo e continua mentindo, alguém precisa amá-lo e orientá-lo a abandonar tal prática. Se ainda ele não der ouvidos, outros dois ou três irmãos precisam amá-lo ainda mais aconselhando-o a mudar, e se ainda assim ele não se mostrar inclinado a mudança, o tal deve ser submetido ao amor de toda a congregação, e então, se ele ainda se mostrar de dura servis deverá, para tristeza de todos,  ser tido por imoral. Nada mais pode ser feito, pois se Deus respeita a escolha de cada um, devemos agir igualmente, assim, neste caso, a bíblia nos orienta a expulsarmos do nosso meio o irmão imoral, pois rejeitou o amor da verdade. 

Fomos chamados por Deus para sermos um povo, que ainda que vivendo neste mundo, viva separado do pecado. Não importa se vão nos taxar de loucos, de santarrões ou o que for, pelo contrário, isso deve ser motivo de muita alegria, pois quando isso acontece saberemos que o mundo e "os seus" não nos amam, porque não somos do mundo. Mas ainda isso jamais deverá ser motivo de orgulho, pois se estamos de pé é somente por que Deus assim deseja.  Toda a glória seja dada a Ele!

Concluindo, não importa se são dois, dez ou mil. Importa que sejamos todos sujeitos ao amor da verdade, sejamos livres, amando-nos mutuamente, servindo uns aos outros com alegria. É pela prática deste amor e pela pregação da verdade que outros crerão no Filho de Deus.
Se até hoje você tem sido tratado como mais um número, te aconselho a reavaliar que deus estão servindo onde você está. Você não deve se sujeitar a ser apenas mais um que paga a conta no final. Jesus já pagou o preço, um alto preço por mim e por você. Corra para Ele!


sábado, 9 de abril de 2011 0 comentários

Livro: Atos dos Apóstatas LIBERADO!



 
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